Sinopse
Nascida em Cabo Verde de família branca e abastada, Carol nunca se 
resignou à miséria das ilhas. E, movida pelo sonho de construir uma 
sociedade mais justa, ingressou ainda jovem no Partido Comunista. Não se
 importando de usar a beleza como arma ideológica, abraçou a luta 
revolucionária, apaixonou-se por um camarada e ficou grávida pouco antes
 de ser presa. Foi a sua mãe quem tratou de Helena nos primeiros tempos,
 mas, depois de libertada, Carol levou-a para Moscovo, onde trabalhou 
nas mais altas esferas do Comintern. Aí, o contacto com as purgas 
estalinistas não chegou para abalar as suas convicções, mas o clima de 
denúncia e traição catapultou-a para o cenário da Guerra Civil 
espanhola, obrigando-a a deixar Helena para trás; e, apesar de ter 
escapado aos fuzilamentos franquistas, a eclosão da Segunda Guerra 
Mundial impediu Carol de voltar à União Soviética para ir buscar a 
criança. Será apenas vinte anos mais tarde que mãe e filha se 
reencontrarão em Berlim; mas a frieza e o ressentimento de Helena farão 
com que, na viagem de regresso a Lisboa, Carol decida escrever um 
romance autobiográfico com o qual a filha possa, se não perdoar-lhe, 
pelo menos compreender as circunstâncias do abandono, a clandestinidade,
 a prisão, a guerra, a espionagem e o inconcebível casamento com um 
inspector da polícia política. Inspirado na vida de Carolina Loff da 
Fonseca, este romance extremamente empolgante vai muito além dos factos,
 confirmando Ana Cristina Silva como uma das mais dotadas autoras de 
romance psicológico em Portugal.
Comprei este livro com uma parte do voucher da Fnac. Já andava de olho à uns tempos e estava deserta de o ter. Ainda não o li porque a minha fascinante Juliette Benzoni não me deixou. Mas assim que termine a triologia "Segredo de Estado" mergulho logo nestas "Cartas Vermelhas".  
Considero a capa muito bonita e que, consoante a sinopse, retrata bem o interior do livro. 
Quando estiver a ler vou deixando considerações e opiniões. 

 
Yeeah! Compraste :D
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