sexta-feira, 16 de março de 2012

"O Remédio" e Michelle Lovric

Este é um dos livros que quis devido à capa e ao título. A sinopse também fez com que ficasse curiosa. Recebi-o pelo Natal, mas só o li agora porque decidi esperar e ler outros entretanto.

Este livro é especial, primeiro porque o tempo verbal utilizado não condiz com a narrativa e isso torna a leitura um pouco difícil. Para conseguir ler-se o livro em condições é preciso ignorar-se a escrita, o que é difícil pois a escrita faz a narrativa. Até mais ou menos à página 250 devo dizer que foi um pouco estranho, mas ainda bem que não pus o livro de parte porque a partir daí vale a pena.

O melhor no livro é a intriga, as mentiras e forma como as vidas das personagens se misturam.

Uma rapariga da Nobreza que é enclausurada num convento pelos pais começa a contar a sua história. É ela uma das personagens principais e uma das que conta na sua pessoa a história.
Enquanto está no convento, tem um relacionamento com um homem e desse relacionamento dá-se uma gravidez. No final da gravidez, mas não no parto, a jovem perde o bebé (que ela acreditava ser um rapaz), quando o médico o retira do ventre com um instrumento.
A partir daí, a jovem vira-se contra as freiras e ataca uma delas. Depois disso é levada até a uns homens que fazem dela uma espia. Torna-se atriz e é em Londres que conhece um aristocrata que nada tem de aristocrata. É um charlatão e um criminoso.
Esse homem tem um amigo que morreu às mãos de alguém que ele procura matar, para assim se vingar do amigo. Ele é tutor da filha do amigo, uma rapariga respondona, com um feitio muito especial.
A história também é vista sobre a sua perspetiva.

É assim que as vidas das personagens se entrelaçam umas nas outras.
Entre Veneza e Londres, em viagens e aventuras, a jovem e o aristocrata apaixonam-se. Desencontros, mentiras, encenações, médios falsos, frascos de remédios, amizades, raptos, fugas, conventos, pinturas, artistas, mascarados, espiões, políticos, nobres, povo, passado, esperteza e paixão são os ingredientes desta história.

Devo dizer que me impressionou o final do livro, na medida que a jovem, agora mulher, mentiu muito bem ao aristocrata mentiroso.
E quem o descobriu também me surpreendeu.

É um livro que é interessante se se persistir na sua leitura, porque o melhor só aparece a partir do meio deste.
Ah! Um facto muito interessante...as receitas de remédios da época retratada no livro, no inicio de cada capitulo. Está muito interessante!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Villette de Charlotte Brontë - Opinião

Acabei finalmente de ler este grande livro, demorou o seu tempo, mas não foi por desinteresse, pois considero um livro realmente fascinaste!

Uma escrita tão empolgante como a de Jane Eyre, mas a meu ver não se pode comparar, cada um tem o seu mérito.

Só me resta elogios a esta autora que nos deixou herança literária tão rica e única!