sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O Nome do Vento

"Apesar de não  o saber na altura, procurava o nome do vento."




Um livro que já há algum tempo andava para ler.

Sinopse:

"Da infância como membro de uma família unida de nómadas Edema Ruh até à provação dos primeiros dias como aluno de magia numa universidade prestigiada, o humilde estalajadeiro Kvothe relata a história de como um rapaz desfavorecido pelo destino se torna um herói, um bardo, um mago e uma lenda. O primeiro romance de Rothfuss lança uma trilogia relatando não apenas a história da Humanidade, mas também a história de um mundo ameaçado por um mal cuja existência nega de forma desesperada. O autor explora o desenvolvimento de uma personalidade enquanto examina a relação entre a lenda e a sua verdade, a verdade que reside no coração das histórias. Contada de forma elegante e enriquecida com vislumbres de histórias futuras, esta "autobiografia" de um herói rica em detalhes é altamente recomendada para bibliotecas de qualquer tamanho."

Retirado do site da Wook  
                                     
"Chamo-me Kvothe. Resgatei princesas dos túmulos de reis adormecidos, incendiei Trebon. Passei a noite com Fellurian e parti com são e com a vida. Fui expulso da Universidade na idade em que a maioria dos alunos é admitida. Percorri caminhos ao luar, que outros receiam nomear durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e compus canções que fazem chorar os trovadores. É possível que tenham ouvido falar de mim."    





"Limitar-me-ia - disse, calmamente - a chamar o vento."

"E como o farias, E'lir?"

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Opinião - "Os Reinos do Caos" de George Martin

Primeiro comentário a fazer ao livro: 

o.O

Eu já tinha lido algumas coisas sobre o livro, mas mesmo assim fiquei surpreendida.
Gostei bastante do livro, talvez mais do que da segunda parte. Tenho de dizer que só encontrei um ponto chato no livro: a Dany. A Dany porque a Dany tem uma certa tendência para seguir por caminhos que não a levam para onde devia ir. Tirando a Dany, todas as outras personagens continuam a ser o que eram para mim.

Quero destacar o Theon Greyjoy. No inicio não ia muito com a sua personagem, depois ainda menos, e foi daqueles que estiveram no meu top de personagens das Crónicas do Gelo e do Fogo que eu mais detestava (devido aos seus atos), no entanto, a minha ideia começa a mudar e já estou a mudar um pouco a minha ideia sobre ele. Ele tem se estado a esforçar para melhorar, as suas conversas sozinho provam-no, e parece que quer mudar o que fez, pelo menos, parece querer ser alguém melhor.
Aliás, os Greyjoy, até são dos meus favoritos, com POV's bastante interessantes, vivos, aventureiros, ativos. Gostei bastante dos POV's do Victarion e da Asha. Muito bons!

Gostei muito, muito do segundo POV da Cersei. Ela mereceu, apesar de achar que ela vai ficar mais má...mas mereceu.

Gostei muito dos POV's do Barristan Selmy. Uma personagem justa, sóbria, com pensamentos onde vai ao passado e eu gosto muito dessas partes do livro. Também gostei muito do POV do Grifo, já tinha gostado na primeira parte, e voltei a gosta nesta.

Também gostei dos do Tyrion, é sempre interessante ver como se desenvencilha das situações!

Gostei muito dos POV's do Jon...apesar do ultimo dele nesta segunda parte. O Jon, a par com o Robb, a Arya, a Catelyn, o Davos, a Melisandre, o Bran, é das minhas personagens favoritas. Espero que no próximo livro venha muitos POV's dele.

Mas existem partes do livro tão misteriosas! O epilogo é uma delas! Ahh, acho que foi a maior surpresa nesta parte do livro. Na primeira, foi o Bran.
As de Winterfell também o são...as trombetas que o Theon ouviu. A carta para o Jon. As conversas da Senhora Dustin com o Theon. O POV do Davos na primeira parte e os convivas de Roose Bolton...
Será que os Roose e os Frey estão mesmo entre amigos junto das suas hostes?
Depois há Dorne. Os POV's do Quetyn Martell foram os que mais tristes deste livro. Mas o de Aero Hotah, com Doran Martell e as Serpentes e Ellaria Sand foi muito misterioso. Aliás, Dorne tem sempre o seu mistério.

Queria que a Melisandre tivesse aparecido mais. Queria que o Jon a ouvisse mais vezes e que andasse com o Fantasma. Queria que a Arya voltasse para Westeros, os POV's dela apesar de serem super interessantes e spooky, fazem-me sempre querer que ela volte ao degrau onde escondeu a Agulha e que volte para o Norte.

Excelente livro!!!
Espero que o o próximo seja ainda melhor do que este e que tenha mais respostas para os mistérios dos Sete Reinos (e não só) e dos seus habitantes.
Hoje fiz uma compra em saldos: "Os Dias da Febre" de João Pedro Marques. Fui fazer as comprinhas da semana e passei, como sempre, pelo corredor dos livros. Em promoção esta obra. Menos 6€. Nem olhei para trás, um livro por 9,96€, nos dias que correm é um achado. 


Sinopse: 

"Descendo a Calçada de Santana e espreitando por entre as cortinas da sua carruagem, Elvira Sabrosa vislumbra Robert Huntley, um inglês que não via desde os tempos de infância, há mais de 20 anos. 
Os Dias da Febre narra as circunstâncias que conduziram ao reencontro de Robert e Elvira, e o que dele decorreu. O cerne da ação situa-se em 1857, quando Lisboa estava a ser atingida por uma epidemia de febre-amarela que mataria quase 5 mil pessoas. É nesse contexto alarmante e febril que a intriga se desenvolve e que o leitor é convidado não só a conviver com as figuras da época, mas também a percorrer a cidade em toda a sua diversidade, dos camarotes do S.Carlos às ruas apertadas de Alfama, das enfermarias do Hospital de S. José às bancadas das Cortes, dos salões das senhoras das classes altas ao bulício do café Nicola.
Romance histórico escrito por um historiador e extensamente apoiado na documentação existente, Os Dias da Febre tem a História sempre presente sem, todavia, se dar muito por ela, já que se trata de uma história da vida quotidiana, embebida na própria narrativa. Isto significa que não estamos apenas perante um romance sobre a epidemia, a morte e o amor: Os Dias da Febre é também uma viagem pelos sons, os cheiros, as gentes, as casas,os costumes, as cores - numa palavra, pela vida - da Lisboa de meados do século XIX."

É um livro de capa dura, de encadernação tradicional, sem imagens. A sobrecapa é bastante apelativa, com uma dama da corte portuguesa. Vou começar a leitura hoje, de forma a atenuar a minha desilusão em as "Amantes dos Reis de França".





quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Esta é a minha primeira aparição neste blogue e deixou um livro pelo qual estou ansiosa para ler.

Sinopse:
"Alegadamente a mais refinada e profundamente sentida obra de Brontë, Villette inspira-se na sua profunda solidão, após a morte dos seus três irmãos: Lucy Snowe, a narradora de Villette, foge a um triste passado em Inglaterra para começar uma nova vida como professora em Villette, uma capital cosmopolita. Em breve os esforços de Lucy para se tornar independente são ensombrados pela sua amizade com um elegante médico inglês e os seus sentimentos por um autocrático professor. A heroína extraordinariamente moderna de Brontë deve decidir se entre os seus conhecimentos existe um homem com quem possa viver continuando a ser livre."

De acordo com George Eliot este livro supera Jane Eyre, será verdade?!
Como uma fan de Jane Eyre tenho as minhas dúvidas… Mas não posso dar certeza até o ler =)

domingo, 29 de janeiro de 2012

"Amantes dos Reis de França" de Ana Cristina Pereira e Joana Troni



Sinopse

Na História de França o sexo e a sedução foram meios muitas vezes utilizados para atingir o poder. Se é verdade que sempre houve amantes dos reis, só a partir da dinastia de Valois, com Francisco I, as amantes começam a ganhar papel de destaque e a rivalizar com a figura da rainha legítima. Basta referir Diane de Poitiers que esteve sempre presente nos actos públicos da família régia, ou, uns anos antes, Odette de Champdivers, amante de Carlos VI, conhecida como a «petite reine». Foi com a dinastia de Bourbon que a figura da amante se institucionalizou e ganhou todo o seu esplendor. Henrique IV teve 14 amantes e 11 filhos ilegítimos, prometendo casamento a muitas delas. A sensual e inteligente Madame de Montespan era tratada, nos corredores da corte, como a verdadeira «Rainha de França» graças à influência que tinha sobre Luís XIV, rei que acabaria por casar com a última das suas amantes, Madame de Maintenon. O seu neto, Luís XV, perdeu-se de amor pelas irmãs Mailly, mas a sua mais célebre amante foi Madame Pompadour, uma das mulheres mais bonitas de Paris, sendo seguida por Madame du Barry, prostituta que se tornou a favorita oficial da corte de Versalhes, que acabou na guilhotina aquando da Revolução Francesa. Mas não só de amantes do sexo feminino se faz este livro. Para além de acusações de homossexualidade e de reis que se transvestiam, também algumas rainhas tiveram igualmente as suas aventuras amorosas, sendo a mais célebre a rainha Margot, Margarida de Valois, esposa de Henrique IV.

Neste livro encontro nomes comuns aos livros de Juliette Benzoni. Encontrei a Madame Montespan no livro "Mataram a Rainha" da coleção "Época dos Venenos I". 

Vou começar a sua leitura e estou deserta de encontrar as minhas personagens preferidas. 
"Filho da Aurora"

Terminei o segundo volume da saga "O Sangue dos Konigsmark". Gostei bastante do primeiro e gostei um pouco do segundo. Ou seja, quem gostar de histórias e enredos femininos gosta mais do primeiro volume; quem gostar de histórias bélicas e descrições de batalhas e guerras, gosta mais do segundo volume. Em o "Filho da Aurora" é relatada a história de uma grande herói: Maurício de Saxe. Filho bastardo do eleitor de Dresden, enreda nos fascínios da guerra, onde brilha ao serviço de vários reis europeus. Pelo meio há as suas aventuras amorosas, que são mais que muitas, e as suas maleitas. 

Mais uma vez a grande Juliette Benzoni conseguiu trazer até mim as grandes verdades históricas do século XVIII. Pormenores da história de França e da Alemanha que nós, europeus ocidentais não conhecemos. 

É de frisar a  referência, neste livro, a outros livros da autora. Por exemplo, faz referência à coleção "Época dos venenos". A  autora consegue enredar todos os seus livros de forma cronológica, o que torna fascinante a leitura de todas as obras de Juliette Benzoni. Encontramos um seguimento histórico. 

Em suma, leiam que são muito bons. Mais uma vez Juliette Benzoni consegue prender o leitor à mancha textual. 
Próxima batalha: "Amantes dos Reis de França" de Ana Cristina Pereira e Joana Troni, com 290 páginas.